sábado, 19 de setembro de 2009

A Mesopotâmia – Cidade de Babilónia

A Mesopotâmia – Cidade de Babilónia

Construída nas margens do Eufrates, a cidade da Babilónia tornou-se, por volta de 1800 a.C., a capital do império de Hamurábi. No século VI a.C., no reinado de Nabucodonosor II, nenhuma cidade do Oriente se comparava à sua riqueza, à sua beleza e prestígio religioso.






Os deuses dos Babilónios
Os mesopotâmios eram politeístas, mas Marduk era a divindade suprema. No final do segundo milénio a.C. este deus tornou-se o mais importante de todos os deuses adorados pelos mesopotâmios. Ao iniciarem os seus reinados, os reis babilónicos dirigiam-se ao templo e pousavam a mão sobre a estátua de Marduk. Este ritual servia para Marduk transmitir ao novo rei os seus poderes divinos, para que ele reinasse com justiça e sabedoria.





O que é um zigurate?
Os zigurates eram torres enormes que pareciam erguer-se até ao céu e eram uma forma de os homens se aproximarem dos deuses e também serviam de observatório para a observação os astros. Dedicado ao deus Marduk, o sigurate da Babilónia, com noventa metros de altura, dominava o deserto.






Uma cidade bem protegida
A cidade estava rodeada por uma primeira muralha com seis metros de largura e dezoito quilómetros de comprimento. Uma segunda protecção, interior, rodeia também toda a cidade, tem oito portas que davam acesso ao núcleo central. Mais majestosa de todas essas portas era a de Ishtar. Era sob a Porta de Ishtar, decorada com quinhentos e setenta e cinco touros e pintada de azul, que desfilavam os grandes cortejos cerimoniais.








O esplendor da Babilónia
Para além do Magnífico palácio real e do belo zigurate a cidade contava ainda com dezenas de templos que ladeavam as ruas, os famosos jardins suspensos. Tinha também uma ponte com cento e quinze metros que atravessava o Rio Eufrates.





Civilisations Anciennes, 1999, Editions Fleurus, Paris