terça-feira, 2 de junho de 2009

Crack o veneno mortífero já se tornou um flagelo social

O grupo de comunicação RBS aqui do Rio Grande do Sul lançou uma campanha muito interessante de combate as drogas, especialmente o crack. O crack é considerado um dos principais fatores de dramas familiares, violência urbana e mortes de usuários. É alarmante o número de jovens, menores inclusive, que estão usando crack e destruindo suas vidas e atormentando pais e familiares, roubando,se prostituindo e em alguns casos inclusive matando para conseguir dinheiro ou alguma coisa de valor que possa ser trocado pela droga.
O crack é obtido a partir da merla - uma variação da pasta de coca, obtida como subproduto do processamento das folhas de coca, para obtenção de cocaína.
A merla é misturada ao bicarbonato de sódio, a amônia e a água tornando seu efeito devastador no organismo do usuário .
O crack eleva a temperatura corporal, podendo levar o usuário a um acidente vascular cerebral. A droga também causa destruição de neurônios e provoca no dependente a degeneração dos músculos do corpo (rabdomiólise), o que dá aquela aparência esquelética ao indivíduo: ossos da face salientes, braços e pernas ficam finos e costelas aparentes. O usuário de crack torna-se completamente dependente da droga em pouco tempo. Normalmente o viciado, após algum tempo de uso da droga, continua a consumi-la apenas para fugir aos desconfortos da síndrome de abstinência - depressão, ansiedade e agressividade - comuns a outras drogas estimulantes.

Matéria do jornal Zero Hora informa que: "O crack é mais potente do que qualquer outra droga e provoca dependência desde a primeira pedra.
Calcula-se que, atualmente, mais de 50 mil gaúchos padeçam devido aos malefícios provocados pelo crack – número que poderá aumentar para 300 mil ao longo dos próximos três anos, tamanha é a voracidade com que ataca suas vítimas. Além de provocar dependência profunda e imediata, deteriora o corpo e compromete a vida social dos usuários. Acredita-se que a busca desesperada pela droga e as desavenças envolvendo o tráfico respondam por aproximadamente 60% dos crimes registrados pela polícia, por exemplo."
Os dados estatísticos referem-se ao Rio Grande do Sul, mas o conteúdo
geral das matérias e vídeos podem ser perfeitamente estendidos ao
restante do país por se tratar de um flagelo que vem atormentando
muitas famílias brasileiras de forma avassaladora.
Fonte: supermemonline.blogspot.com