domingo, 25 de janeiro de 2009

Cabral: o culpado!

Faltam aproximadamente duas semanas para começar as aulas, e sabe de quem é a culpa disso? >> Cabral <<
Se você pensou naquele cara que “Descobriu” o Brasil, acertou na Mosca.
Fico pensando como seria minha vida se naquele fatídico dia 22 de abril de 1500, Pedro Álvares Cabral não tivesse aportado em terras brasileiras.
Bom, pra começo de conversa, se Cabral não tivesse aportado aqui, uma hora dessas eu estaria envolvida com uma “dancinha da chuva”, ou quem sabe me banhando em alguma cachoeira, pensando no que eu colheria mais tarde para fazer no almoço.
Eu não teria preocupações quanto a um curso superior ou um emprego que pagassem bem.
Não, nada disso. O cacique da tribo meio que daria todas as informações necessárias para o nosso convívio pacifico e organizado. Se tivesse passando mal, não teria que ter um bom plano de saúde ou enfrentar a porcaria da fila do SUS, era só marcar uma hora com o Pajé ou o curandeiro da tribo e pronto.
Estaria Curada.
Mas não, Cabral teve que aportar aqui e corromper a indiarada com panelas e espelhos. Desde cedo brasileiro foi burro mesmo. Panelas e espelhos? Isso me lembra vagamente quem se vende por, sei lá, brindes de anunciantes. Mas bom, eu nem saberia do que se trata isso se o Cabral não tivesse estacionado sua caravana aqui. Eu não estaria aqui escrevendo esse texto. Provavelmente estaria contando meu dia a dia de outra forma, talvez, fazendo pinturas em paredes ou até mesmo em pedaços de madeira.
Mas o Portuga descobriu o Brasil e deu um jeito de “ralar” isso aqui logo de cara.
Catequizou as criancinhas e os demais índios do país, ‘desfrutou’ da beleza das indiazinhas mais bonitas da tribo, levou todo o nosso ouro embora, por mais que os índios não ligassem pra isso e, principalmente nos ensinou a comer bacalhau ( mais eu não como não). Bleargh. Mas não adianta reclamar. Depois de 500 anos só resta conformar. Quem sabe um dia não volte a ser como era antes?
Enquanto isso não acontece, vou aproveitas os últimos dias de férias, e daqui algumas semanas voltar para a escola.
É seu Cabral, você me privou de um “Vidão”.